7 Dicas que podem ajudar você a cuidar da sua pressão
Já aconteceu com você de estar no meio do trabalho ou em casa e de repente sua visão ficar embaçada. Seu sono anda agitado e tem sentido inquietação ao longo do dia? Em algum momento da semana, você sentiu dores no peito, dor de cabeça, zumbido no ouvido ou tontura?
Se você se identifica com esses sintomas, como anda sua pressão? A hipertensão tem atingido a milhares de brasileiros, ¼ da população sofre desse mal, e é super importante ficar atento não só aos sintomas, mas principalmente em como se cuidar para prevenir.
Pensando nisso, conversamos com o renomado cardiologista Dr David Grundler, que nos passou algumas dicas importantes que podem ajudar você a manter sua pressão arterial no nível adequado. Vamos conferir?
1 - Envelheça com saúde
Tão certo quanto 2 + 2 = 4 é que um dia vamos envelhecer ou já estamos envelhecendo. A questão é: como você deseja fazer isso? A idade altera o funcionamento do nosso corpo, o que aumenta a chance de desenvolver pressão alta. Estima-se que em torno de 68% das pessoas com mais de 65 anos tenha esse tipo de alteração. Nesse caso, levar uma vida saudável com alimentação balanceada e atividade física pode ajudar você a amenizar esse efeito.
2 - Maneire no sal:
Você sabia que o brasileiro consome mais que o dobro de sal recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde)? Se você também está no time que adora um salzinho a mais na comida, comece a observar melhor seu consumo. O excesso de sódio é um dos principais fatores que levam à pressão alta e também doenças renais.
3 - Fique de olho na balança:
Quando o assunto é balança, muitas vezes as pessoas pensam logo nos quilinhos a mais que incomodam na hora de se olhar no espelho. O fato é que cuidar da saúde está muito além de se preocupar com a estética. Sendo assim, ficar de olho na balança significa cuidar do excesso de peso e obesidade que são casos realmente preocupantes para a saúde de qualquer indivíduo, independente da idade. Quanto maior o excesso, maior a chance de pressão alta.
4 - Atenção aos drinks:
Sabe aquela cervejinha ou vinho que você gosta de tomar ao final do dia quando chega do trabalho ou no final de semana entre amigos e família? Poisé, o consumo regular de álcool (mesmo que pequeno) pode influenciar na sua pressão. Por exemplo, mais de duas latas de cerveja ou duas doses de destilado por dia já são suficientes para o aumento da sua pressão. Então, se você quer levar uma vida equilibrada, cuidar do consumo de álcool é fundamental.
5 - Mexa-se:
Como anda sua disposição para os exercícios? Indivíduos que não atingem pelo menos 150 minutos de atividades físicas semanais têm muito mais chances de ter hipertensão. A dica de ouro é começar o quanto antes e respeitar seu próprio ritmo. Você não precisa ser muso ou musa fitness, mas conhecer seu corpo e colocar ele para se movimentar pode mudar sua vida em vários sentidos.
6 - Leve uma vida mais tranquila:
Embora nossa vida e condição de trabalho seja sempre agitada, é super importante nos alertarmos para uma rotina mais tranquila. Fazer coisas que são prazerosas para você podem servir de combustível para mudança de hábitos e controle da pressão. Além disso, ter consciência da sua respiração pode ser um forte aliado nessa causa. Meditação, Yoga, caminhada no parque, voltinha de bike no final de semana: por mais simples que possa parecer, esse tipo de atividade ao ar livre pode ajudar você a relaxar e se sentir mais equilibrado emocionalmente.
7 - Consulte um cardiologista:
Se você se identifica com os sintomas apresentados, o ideal é que consulte um cardiologista que possa fazer com cuidado seu diagnóstico. Nem sempre a medição com aparelhos em casa é adequada, uma vez que o mesmo aparelho nem sempre serve para todos os tipos de pessoas. Antes de medir sua pressão, cuide a posição do braço, é importante também não ter praticado exercício físico na última hora, não estar com a bexiga cheia, não ter consumido alimentos, bebidas alcoólicas ou cigarro. Além da medição adequada, é importante uma avaliação criteriosa da saúde geral, para identificar outros fatores de risco ou doenças associadas. A melhor maneira é consultar seu médico habitual ou um cardiologista para esta avaliação.